“Fissuras da REDE” é uma exposição coletiva da ACAP (Associação Catarinense dos Artistas Plásticos), que conta com a participação de quinze artistas associados: David Ronce, Eliane Veiga, Gavina, Gelsyr Ruiz, Iso Dozol, Baião, Jassirene, Jean Rodrigues, José Carlos da Rocha, Júlia Steffen, Leandro Serpa, Lisete Assen, Maria Esmênia, Marilene de Orleans Casagrande e Rodrigo Silvestri.

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O tema proposto foi a noção de rede, fissuras e tramas com a intenção de provocar e despertar o interesse nos trabalhos teóricos e práticos de campos diversos como a ciência, a tecnologia e a arte.

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Provocar para pensar que estamos diante de um novo paradigma, o do pensamento das relações em oposição a um pensamento das essências, onde a rede se tornou uma dimensão, indissociavelmente ontológica e prática de modelização do mundo e da subjetividade. O amplo uso das redes tecnológicas serve para permitir a articulação de redes de colaboração e luta através do ciberespaço, viabiliza um novo campo estético que pode ser designado como sublime tecnológico, arte e tecnologia móveis, a telepresença produz tensões antagônicas que coexistem: desterritorialização e ancoragens locais, tempo diferido e tempo real, sequencialidade e hipertextualidade, aceleração e desaceleração, incluindo nossos gens, sendo digitalizados. Para entender o mundo que vivemos, devemos pensar sobre a noção de rede seja ela a filosofia da rede, a ética e estética da rede, a rede como nova dimensão da comunicação.

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Trazer as fissuras enquanto conceito, induziu o corpo formal, a criar, materializar, reinventar movimentos, dar a vir novos lampejos do desvio de cada experiência, e permear na sua singularidade transformadora.

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Os trabalhos expostos nasceram dentro dos meios de expressão de cada artista onde a pintura, aquarela, desenho, colagem, gravura, fotografias (híbridas, digitais, autorais), instalação, vídeo e escultura atravessaram o olhar dos que se envolveram neste processo que tem como resultado a riqueza que se multiplica e procede das ideias, e se desdobra com a exposição “Fissuras da REDE”.

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Meg Tomio Roussenq